José Cançado registra, na biografia de Drummond, que o poeta havia escrito "A barba do cadáver cresce", apenas mudando esse verso para sua forma original, devido a uma observação de Manuel Bandeira de ordem fisiológica: A barba do cadáver não cresce... Esse lapso nos revela uma triste faceta da vida:a sua possibilidade de existência apenas em função da morte. Se a barba cresce há vida, mas uma vida que caminha em direção à morte. A barba que cresce indica os anos da velhice que nos conduzem ao glorioso fim: ao da barba que já não mais cresce...
José Cançado registra, na biografia de Drummond, que o poeta havia escrito "A barba do cadáver cresce", apenas mudando esse verso para sua forma original, devido a uma observação de Manuel Bandeira de ordem fisiológica: A barba do cadáver não cresce...
ResponderExcluirEsse lapso nos revela uma triste faceta da vida:a sua possibilidade de existência apenas em função da morte. Se a barba cresce há vida, mas uma vida que caminha em direção à morte. A barba que cresce indica os anos da velhice que nos conduzem ao glorioso fim: ao da barba que já não mais cresce...